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Revolta da Chibata – 100 anos

Fonte: CORREIO DA CIDADANIA 25-Ago-2010
O ano de 1910 foi marcado no Brasil pela eclosão da “Revolta dos Marinheiros”, conhecida posteriormente como “Revolta da Chibata”, título do livro-reportagem do jornalista Edmar Morel publicado em 1959. Para além da memória da cidade do Rio de Janeiro, da Marinha Nacional e de movimentos sociais, o levante tornou-se um dos tópicos da História do Brasil no período da Primeira República e recebeu, sobretudo a partir dos anos 1990 e 2000, um novo tratamento e interesse historiográfico no país e no exterior.

Este encontro pretende reunir pela primeira vez os principais pesquisadores especialistas do tema na atualidade, buscando contemplar a pluralidade de abordagens sobre o assunto. Trata-se, portanto, de criar oportunidade para apresentação e debate dos resultados de tais trabalhos com a comunidade científica (desde alunos de Graduação até professores e pesquisadores de Pós-Graduação) e com um público de interessados no ano do centenário da Revolta da Chibata.

O evento será organizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e com apoio de agências de financiamento científico. O evento será gratuito, aberto ao público e serão fornecidos certificados de presença para quem comparecer ao menos a três sessões. A apresentação de cada expositor terá duração de 40 minutos e será seguida por um debate de 20 minutos.

Estão previstas duas apresentações na parte da manhã – eventualmente três no segundo dia – e duas à tarde, totalizando oito ou nove palestrantes, a serem confirmados.

Programação

Dia 9/09

9h30 | Recepção

10h às 12h | Contexto, idéias e recepção nacional e internacional
Coordenador: André Campos (Departamento de História da UERJ)

Tania Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira (UERJ- CEO-Pronex – CNPq)
A imprensa e o contexto da Revolta da Chibata: história e historiografia.

Joseph Love (Universidade de Illinois)
Revolta da Chibata: dimensões internacionais, aspectos ideológicos e perspectivas novas da segunda rebelião.

14h às 16h | Memória e Marinha
Coordenador: Marco Morel (UERJ)

José Miguel Arias Neto (UEL)
A revolução dos marinheiros de 1910 – Memória e Historiografia

Hélio Leôncio Martins (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro)
A criação de um mito

Dia 10/09

9h30 | Recepção

10h às 12h | Identidades, trajetórias e circulações
Coordenadora: Tania Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira (UERJ- CEO-Pronex – CNPq)

Zachary Ross Morgan (Boston College)
Radicalismo transatlântico e as raízes britânicas da Revolta da Chibata

Sílvia Capanema Pereira de Almeida (Universidade de Paris 13)
Vidas de marinheiro no Brasil republicano: identidades e lideranças da revolta de 1910

14h às 16h | Historiografia, sentidos e novas aberturas
Coordenadora: Sílvia Capanema Pereira de Almeida (Universidade de Paris 13)

Mário Maestri (UPF)
A Revolta dos Marinheiros Negros de 1910: o nacional, o internacional, o passado e o presente

Álvaro Pereira do Nascimento (UFRRJ – CEO-Pronex – PROCAD)
Revolta da Chibata: história e historiografia

18h | Exibição do documentário “João Cândido e a luta pelos Direitos Humanos”
Direção de Tania Quaresma e produzido pela Fundação Banco do Brasil.
Debate com Adalberto Cândido (filho do marinheiro João Cândido) e com os organizadores do evento.

Arquivo Nacional recebe exposição de Rondon

Indicado duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz, sendo uma delas pelo destacado físico Albert Einstein, e único homem a dar nome a um meridiano terrestre, o de número 52, Meridiano Rondon, esse herói nacional, durante 40 anos, percorreu a pé, em lombo de burro ou em frágeis canoas, mais de 77000 km (quase duas voltas em torno da Terra), enfrentando todos os tipos de adversidades – fome, sede, frio, calor, doenças, animais selvagens, emboscadas de índios, motins, tentativas de assassinato – para implantar o nosso primeiro sistema de comunicações, o telégrafo (chamado pelos índios de “a língua de Mariano”), e demarcar nossas fronteiras. Nessas andanças pelos então inexplorados Pantanal e Floresta Amazônica, pôs em prática o lema “Morrer, se preciso for; matar, nunca!” ao defender a causa indígena. Em reconhecimento ao seu trabalho, Rondon teve o nome gravado em letras de ouro pelo Instituto de Geografia de Nova Iorque, como um dos cinco maiores exploradores do planeta, sendo ele o que mais se aventurou por terras tropicais.

A exposição será composta de partes temáticas: parte fotobiográfica, em que a vida de Rondon será contada por meio de fotos originais (1880-1958), textos, maquetes, projeções, vitrines, painéis, objetos pessoais, livros raros e cartas; e parte cenográfica, na qual ambientes e situações serão recriados, como os rios, a alimentação na selva, jogos indígenas e os acampamentos da Comissão Rondon, em tamanho real, munidos de aparelho de telégrafo, onde os visitantes poderão trocar mensagens de uma estação para outra, utilizando o Código Morse, exatamente como Rondon fazia entre o fim do século XIX e início do XX.

Na cerimônia de abertura haverá uma representação teatral com atores do Teatro do Oprimido (Augusto Boal) e um sósia de Rondon, mostrando o cotidiano da Comissão Rondon em suas expedições para implantar o telégrafo nos sertões inexplorados das Regiões Norte e Centro-Oeste. Ao término da performance, o governador Sérgio Cabral trocará mensagens telegráficas com os patrocinadores do evento.

A exposição, produzida pela Memória Civelli Produções Culturais e Arquivo Nacional, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, estará aberta ao público do dia 13/04 até 14/05, de segunda a sexta, das 9h às 17h e sábados, das 10h às 16h, com entrada franca.

Fonte: Arquivo Nacional

Ainda do house show do Palavrantiga.

Eu filmei mais algumas coisinhas da apresentação da banda Palavrantiga, para nossa felicidade!

Casa

A seguir o vídeo de Esperar é Caminhar, faixa do novo cd.

Mais uma música nova: Fogo ardeu

Alguém de bom coração, postou trecho da música no Youtube! Um público agradecimento a esta alma generosa, que chegou cedo à casa do Mano e filmou a primeira música apresentada pela banda.

Vem me socorrer (Marcos Oliveira de Almeida)

Não tenho um tom.
Não tenho palavras.
Não tenho um acorde que me socorra agora.

Tudo foi embora.
Só tenho você.

Havia o silêncio que mostrou os meus vícios.
Me agarro contigo. Vem, me socorra agora.
Tudo foi embora.
Só tenho você, Amor.Agora.

Essa não é mais uma canção de amor.
Não, não, não.

Eu canto pra Ti.
Já sei onde estou.
Olhando pra mim posso saber que nada sou.

Eu grito pra Ti. Oh Deus, vem me socorrer.
Olhando pra mim posso saber que nada posso fazer.

Oooh , Oooh